Prof.º Dr. Fabiano Prata Nascimento

Especialista em Ortopedia e Traumatologia Pediátrica

Síndrome de Down, autonomia e desenvolvimento

por | mar 23, 2023 | Sem categoria | 0 Comentários

É hora de conhecer e livrar-se de preconceitos

Pessoas com Síndrome-Down podem ter desenvolvimento adequado para uma vida plena

A Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma condição genética também conhecida como Trissomia do Cromossomo 21. Primeiramente é importante enfatizar que a pessoa com Síndrome de Down pode ter autonomia e desenvolvimento, desde que seja estimulada adequadamente, conseguindo viver totalmente independente.

Toda vez que existe a presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células do indivíduo, acontece a Trissomia. Sendo assim, o indivíduo nessa condição possui 47 cromossomos em suas células ao invés de 46. Isso acontece na concepção do bebê, por alguma razão que ainda não teve uma explicação científica, portanto, alguns consideram como um “acaso” genético.

É importante enfatizar que os bebês que nascem com Síndrome de Down, na maior parte das vezes e, se devidamente estimulados, terão capacidade de aprendizagem e desenvolvimento pleno, podendo estudar, ter uma profissão, trabalhar, namorar e levar uma vida plena.

Estima-se que, a cada 700 nascimentos, um ocorre a Trissomia 21, independente de raça, país ou condição dos pais e da gestante, portanto, a ocorrência genética mais comum que existe. Nesse sentido, é notório que as pessoas com Síndrome de Down possuem muito mais coisas em comum do que diferenças da população com 46 cromossomos.

Portanto, é muito importante você saber que seu filho, irmão, sobrinho, afilhado ou alguém com a Síndrome que faz parte do seu dia a dia e você contribui para a educação, pode ter um excelente desenvolvimento e alcançar autonomia. É uma pessoa que pode amar, aprender, trabalhar, se divertir, ler, escrever, se formar, sofrer, chorar… ou seja, levar uma vida como a de qualquer outra pessoa.

 

Características físicas da Síndrome de Down

Destaque para os olhos amendoados, e, geralmente as crianças são menores que as demais para a mesma idade, ao mesmo tempo que o desenvolvimento mental e intelectual podem ser mais lentos se comparados a outras crianças. Comumente, nessa condição, a pessoa é mais vulnerável e pode ser propensa ao desenvolvimento da hipotonia muscular.

Outros detalhes físicos também podem ser notados, entretando, cada aspecto é completamente variável, e não existem graus da Síndrome de Down muito será contruído da autonomia da criança na vida adulta com os melhores estímulos para o seu desenvolvimento em sua infância. Ressalta-se, então, que o desenvolvimento da pessoa está intimamente ligado ao incentivo que recebe, com maior ênfase para os primeiros anos de vida.

 

O que é preciso saber sobre a Síndrome de Down, autonomia e desenvolvimento

O Movimento Down disponibiliza um guia com as 10 coisas que todos precisam saber sobre a Síndrome de Down, entre elas destacamos:

Estimuar o desenvolvimento é fundamental.

  • Ter uma deficiência não significa ter uma doença;
  • Necessidades especiais virou um termo com falso eufemismo para compensar a doença, use sempre necessidades específicas;
  • Jamais use o termo retardado para se referir as pessoas com e sem deficiência. É pejorativo e ofensivo em qualquer situação.
  • As pessoas TEM Síndrome de Down e NÃO são portadoras da Síndrome, pois não é algo que se pode deixar em algum lugar;
  • Não tratar como coitadinha ou como se não tivessem opinião;
  • Bem estimuladas, o desenvolvimento é crescente;
  • Podem levar uma vida com autonomia e independente para ler, escrever, se divertir, estudar, trabalhar.
  • Ser normal é ser diferente! Ninguém é igual a ninguém!

Talvez, agora, o mais importante: a pessoa é um indivíduo e não uma deficiência! Ter uma deficiência não é o que caracteriza o indivíduo.

Se quiser ter acesso ao guia, clique aqui

 

Síndrome de Down e o acompanhamento ortopédico

Por não se tratar de doença, não há que se falar em tratamento para a Síndrome de Down, entretanto, é sempre indicado o acompanhamento ortopédico pediátrico para garantir um desenvolvimento adequado do corpo e a construção da autonomia para a vida adulta da criança.

Muitas crianças desenvolvem problemas musculoesqueléticos e hipotonia muscular, portanto, o especialista em ortopedia pediátrica é de suma importância para o processo de desenvolvimento precisam de tratamento por serem mais propensas a maior incidência de problemas.

Hipotonia é a diminuição do Tonus muscular, com fraqueza do músculo, característica das crianças diagnosticadas com Síndrome de Down. A indicação é procurar o ortopedista pediátrico desde cedo, em que um exame clínico vai poder analisar as condições e necessidades da criança. Coluna, membros superiores, contraturas, mobilidade, estabilidade vão ser analisadas na consulta, com especial atenção aos quadris pois há risco de displasia.

Nesse sentido, Silvia Grasser contou como foi sua experiência com o Ortopedista Pediátrico, Fabiano Prata, quando levou sua filha Fernanda para a consulta:

“Quando recebi a indicação de procurar o Dr Fabiano em Santo André, eu resolvi conhecê-lo, mesmo tendo aquele pensamento que para encontrar médico bom seria preciso ir para São Paulo”.

Fernanda Grasser anda de bicicleta após cirurgia bem-sucedida

Fernanda conquista cada vez mais a autonomia e desenvolvimento

Fernanda é paciente do Dr Fabiano desde os dois anos, hoje está com 8 anos. Mesmo sendo o pensamento de muitas pessoas que moram no ABC, depois que Silvia conheceu o ortopedista, ela mudou essa concepção que não existem médicos bons na cidade e descobriu que apesar de ter o ensino ortopédico na Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André, o médico também atende em São Paulo.

Após duas cirurgias bem-sucedidas de Fernanda, a Silvia é só elogios:

“O resultado foi maravilhoso, minha filha não conseguia andar muito, ela não reclamava de dor, mas tinha dificuldades, agora ela anda até de bicicleta e está em pleno desenvolvimento”

Silvia relata também que a recuperação do pós-operatório foi difícil por conta da imobilização:

“Foram 42 dias imobilizada na perna inteira e o quadril, mas valeu a pena! O Dr Fabiano é um ser humano incrível e um médico excepcional”, conta Silvia toda orgulhosa de ter encontrado um médico bom e perto de casa.

 

Sobre Dr. Fabiano Prata Nascimento

Médico ortopedista e traumatologista, formado pela Faculdade de Medicina do ABC há mais de 20 anos, Doutor em Ciências da Saúde e Mestre em Medicina em Ortopedia e Traumatologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Especialização em Ortopedia Pediátrica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, área que se dedica e atua há 22 anos.

A escolha pela ortopedia pediátrica se deu quando fez estágio na AACD e se identificou pelo propósito de atender e tratar as crianças com paixão pela especialidade até hoje.

Fez parte da Disciplina de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina do ABC, onde atuou como preceptor, assistente do Grupo de Ortopedia Pediátrica, coordenador do Hospital Estadual Mario Covas de 2000 até 2018.

É Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica e AO Alumni Association

Para saber quais atividades mais indicadas e as condições do crescimento e da saúde dos seus filhos, tratamentos indicados para a Síndrome de Down, autonomia e desenvolvimento, acompanhe as dúvidas no site, as redes sociais e veja o endereço mais próximo e agende uma consulta.

Fabiano Prata atende em quatro endereços:

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Prof.º Dr. Fabiano Prata Nascimento

Especialista em Ortopedia e Traumatologia Pediátrica

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